Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Psittaciformes
Família: Psittacidae
Género: Amazona
Espécie: A. brasiliensis
Nome científico: Amazona brasiliensis
Descrição Mede cerca de36 cm e possui a plumagem predominantemente verde com a testa e loros vermelhos, cabeça com lados azuis, garganta roxa.
As coberteiras e penas terciárias possuem a borda amarela, retrizes com a ponta amarela, bico cor de chifre. Dorso verde e ponta da cauda com lista amarela.
Vivem em casais, podendo também formar bandos que aumentam durante o inverno, para até 400 indivíduos, por vezes associado a A. petrei.Praticamente toda a população desta espécie migra diariamente entre o poleiro e as áreas de reprodução no mangue e na floresta litorânea, e as áreas de alimentação na mata atlântica. Alimenta-se em florestas densas, primariamente abaixo de 200 m, mas já foi registrado a até 700 m. É capaz de falar muitas palavras e frases, faz barulho alto e freqüente.
Alimenta-se de insetos, larvas e frutos que apanha na copa das árvores como o tucum e jerivá (que são palmeiras), guanandi, araçá, mangue-do-mato, camarinha, araticum, pitanga, cafezinho, guapê-do-mato e folhas como a canelinha, guanandi, timbuva e massaranduba além das flores de caxeta, mangue-do-mato, guanandi e bromélia.
Reprodução
Período de reprodução é entre setembro à fevereiro. Nidifica em ocos de árvores altas, especialmente de palmeiras, geralmente em áreas de mata densa ou em locais inundados. A fêmea coloca geralmente entre 2 a 4 ovos e a incubação dura cerca de 26 dias, nascendo no máximo 3 filhotes que são alimentados pelos pais até saírem do ninho.
Ocorrência
Originalmente este papagaio ocorria desde o estado de São Paulo até o Rio Grande do Sul, estando hoje restrito a uma pequena faixa no litoral sudeste paulista e na baía de Paranaguá - PR, hoje ocorre no sudoeste do Brasil, em uma linha litorânea estreita, entre a Serra do Mar e costa, de Itanhaém em São Paulo passando pelo Paraná ao extremo nordeste de Santa Catarina.
Ameaças
Consta nalista oficial de animais ameaçados de extinção do IBAMA. A captura tanto de adultos quanto jovens para o tráfico de animais é a principal ameaça para a espécie. A destruição da Mata Atlântica, para extração de madeira e implantação da agropecuária também representa uma séria ameaça.
Por ocorrer em uma área não muito extensa e estar extremamente associado às formações florestais numa faixa muito estreita, as populações do papagaio-de-cara-roxa sofreram um declínio acentuado e desde a década de 60 a espécie já é considerada ameaçada de extinção.
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