Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Chiroptera
Família: Phyllostomidae
Género: Diaemus
Espécie: D. youngi
Nome científico: Diaemus youngi
Descrição
Diaemus youngi é um morcego hematófago que se alimenta preferencialmente do sangue de aves. A pelagem é parda amarelada e a dorsal é mais escura que a ventral.
O focinho é alongado, a língua comprida com numerosas papilas na extremidade distal; os dentes molares são finos e alongados e a cauda é curta perfurando dorsalmente a membrana interfemural. espécies de morcego-vampiros devido a ausência de cauda evidente. O dedo polegar de D. youngi tem uma única almofada, enquanto D. rotundus tem duas.
Em D. youngi, ambos os sexos possuem glândulas localizadas bilateralmente dentro da boca, que só são vistas quando o morcego está incomodado, e emitem odor ofensivo. As pontas das asas e orelhas são brancas, assim como a membrana entre a segundo e terceiro dedos. Vive em colônias com até 30 indivíduos e apresenta comportamento de domínio-hierarquia com displays e padrões de comportamento não relatados para outras espécies de morcegos.
Alimentação
Alimenta-se de sangue fresco e parece ter preferência por sangue de aves, embora em cativeiro alimente-se de sangue bovino. Diferenças no comportamento alimentar relacionas a seleção de presas arbóreas e terrestres reduz a competição em localidades onde D. rotundus e D. youngi coexistem.
Distribuição Geográfica e Habitat
A distribuição dessa espécie é ampla, com ocorrências do nordeste do México, passando pela América Central e chegando à América do sul, da bacia Amazônica até o norte da Argentina. Ao contrário de Desmodus rotundus, que é uma espécie bastante abundante e comum, D. youngi independentemente de sua ampla distribuição, é localmente rara e há uma deficiência de dados populacionais, biológicos e ecológicos. Na literatura são encontrados registros de D. youngi para 13 dos 26 estados brasileiros.
É uma espécie que habita cavernas e ocos de árvores, ocorrendo em todos os biomas brasileiros.
Diaemus youngi não se encontra na lista das espécies ameaçadas para o território nacional, de acordo com dados do IBAMA (2003), e também não consta da lista da IUCN (2003). No entanto, é considerada ameaçada nos estados do Paraná.
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