Pombo-passageiro


Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem:
Columbiformes
Família: Columbidae
Género:
Ectopistes
Espécie: E. migratorius
Nome científico: Ectopistes migratorius


O pombo-passageiro (Ectopistes migratorius) foi provavelmente a ave mais abundante no planeta. Estima-se que tenham chegado a existir mais de 5 bilhões de indivíduos nos Estados Unidos. Viviam em enormes bandos, sendo que o maior chegou a ter 1,6 quilómetros de largura e 500 quilómetros de comprimento, com cerca de 2 bilhões de aves.

Para que este gigantesco bando atravessasse uma região, eram necessários vários dias. Durante o verão, o pombo-passageiro vivia espalhado pela América do Norte, a leste das Montanhas Rochosas. No inverno, migravam para o sul dos EUA.

Caçados maciçamente para servirem para a alimentação humana e animal, já apresentavam um sensível decréscimo no seu número em meados do século XIX. Como punham apenas um ovo de cada vez, o período necessário para a recuperação da espécie seria longo, mas a matança continuou antes que isso pudesse ocorrer.

Estima-se que quase todos os animais do último bando existente (cerca de 250 mil exemplares) foram mortos num único dia de caçada em 1896.

O último exemplar selvagem foi morto em Ohio, em 1900. O último exemplar em cativeiro, uma fêmea chamada Martha, morreu no Jardim Zoológico de Cincinnati a 1 de setembro de 1914. O corpo da ave foi congelado e encaminhado ao Instituto Smithsoniano para ser taxidermizado e exibido ao público.

2 comentários:

Anônimo disse...

Essa espécie extinta mostra até onde vai a ignorancia humana.
Moramos todos na mesma ""casa"" e mesmo assim não estamos zelando por ela como deveria.
Se na epoca tivessem noção que ela estava diminuindo,poderiam,coisa que duvido,pois o ser humano é cruel por natureza,ter parado com o abate,mas sempre pensamos em nós primeiro...infelizmente.

MiKa disse...

Realmente anônimo, as vezes parece que não somos os seres mais evoluidos com a incrivel capacidade de raciocinar, por isso o mundo está como está hoje, todos tentando desarmar essa bomba relógio que o mundo de hoje virou, mas no meu ponto de vista pode ser tarde demais.
Levamos algumas espécies a extinção agora pode ser que nós mesmos estamos nós levamos a propria extinção.