Reino: Animalia
Filo: Vertebrata
Sub-classe: Neornithes
Ordem: Ciconiformes
Sub-ordem: Ciconiae
Super-família: Threskiornitoidea
Família: Threskiornithidae
Gënero: Eudocimus
Espécie: Eudocimus ruber
Nome popular: Guará, guará-vermelho, guará-rubro
Habitat
Áreas pantanosas e de mangue, lagos, rios de curso lento e campos de arroz.
Hábitos alimentares
Caranguejos, vermes, moluscos e pequenos peixes e anfíbios.
Reprodução
Nidifica em ilhas ou árvores isoladas em áreas alagadas, posturas de 1 a 3 ovos, incubados por até 25 dias.
Período de vida
Estimado em mais de 20 anos
O Guará (Eudocimus ruber) é uma ave brasileira encontrada principalmente em manguezais da costa setentrional da América do Sul. Os guarás fazem parte da família Threskiornithidae, aves mundialmente conhecidas como íbis, com cerca de trinta espécies. Estas aves são sagradas em muitas partes do mundo, devido a seus hábitos calmos e cores atrativas. No Egito, foram encontrados íbis egípcios (Threskiornis aethiopica) mumificados ao lado das múmias de faraós e, no Brasil, as penas do guará eram reservadas apenas aos caciques indígenas antes da colonização.
Têm aproximadamente 58 cm, vivem em bandos que chamam a atenção devido a sua exuberante coloração vermelha. Essas aves alimentam-se principalmente de pequenos crustáceos ricos em carotenos, resultando na intensa pigmentação vermelha que estas possuem. Em cativeiro, suplementos alimentares com corantes naturais tentam suprir os nutrientes destes crustáceos e assim manter a cor das aves.
Alguns livros descrevem o bico do guará fêmea diferente do macho, um pouco mais fino e com a ponta negra, já os machos no período de reprodução possuem o bico negro brilhante.
Antigamente os guarás eram encontrados em Cubatão, local de mangues (habitat preferido por questões alimentares), mas devido a grande degradação, poluição do mar, desmatamento e ocupação dos manguezais acabaram migrando para outras regiões. Foi extinto em uma grande área brasileira devido à caça, pois suas penas eram aproveitadas para adorno e seus ovos eram coletados e os ninhos destruídos, comprometendo assim a sobrevivência dos guarás.
Da América Central e Antilhas até a Colômbia, Venezuela e Guianas
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