13 dezembro, 2009

Caranguejo boxeador



Reino: Animalia
Filo:
Artrópodes
Classe: Eumalacostraca
Ordem: Pleocyemata
Família: Xanthidae
Género: Líbia
Espécie: L. tessellata
Nome científico:
Lybia tessellata

Parceria
E um caranguejo que se associou a um outro individuo formando o que chamamos de mutualismo no mar e que é muito comum. Um dos mais impressionantes é o que existe entre o caranguejo ermitão e a anêmona.

Trata-se de em fantástico comportamento do caranguejo que se vale da proteção das toxinas presentes nos tentáculos das anêmonas. Mas não pensem que as anêmonas são escravizadas, pois elas tiram grande proveito dos restos de comida do caranguejo.

Descrição
Os minúsculos caranguejos medem apenas 1,5 centímetros e são presas muito fáceis de outros animais. Sua defesa consiste em empunhar rapidamente as anêmonas pequenas que encontra pelo fundo do mar, como se fossem “luvinhas de boxe”, por causa disso são chamados de Caranguejo boxeador ou Caranguejo pom-pom. Um golpe com essa “luva” é suficiente para afugentar um polvo, por exemplo, e pode causar dor ou até morte. As anêmonas também são usadas nas lutas entres os próprios caranguejos naqueles confrontos ritualísticos em busca de território, mas nessa relação intra-específica (entre indivíduos da mesma espécie), eles deixam as “luvinhas vivas” de lado e atacam com mais freqüência com as patas livres.

Quando o boxeador vai sofrer muda para crescer, ele se desfaz de suas luvas (as anêmonas), pegando-as de volta quando a nova carapaça se forma e enrijece. Se o caranguejo dispõe de uma única anêmona, ele a divide em duas, e elas impressionantemente se regeram.

Ao que parece, as anêmonas não reagem diante dos predadores e é difícil imaginar o que ganham em troca alem do livre trânsito, mas como só os caranguejos boxeadores usam as anêmonas para conseguir alimento, talvez os restos de comida compensem, não é mesmo?

Distribuição Geográfica
O Caranguejo boxeador vive nos Oceanos Índicos e Pacífico.

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