19 dezembro, 2009

Jacaré-açu





Reino: Animalia
Filo: Cordado
Sub-filo:
Vertebrado

Super-Classe:
Tetrápodo

Sub-Classe:
Anapsida

Classe:
Reptilia

Ordem:
Crocodylia

Família:
Alligatoridae

Gênero:
Melanosuchus
Espécie:
Melanosuchus niger

Descrição
O Melanosuchus niger foi reclassificado como tendo “baixo risco” de extinção biológica pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais – IUCN (the 2000 IUCN Red List of Threatened Species).

Estudos realizados nos últimos dez anos na Amazônia brasileira e nos países amazônicos vizinhos indicaram que as populações desta espécie estão em ótimo estado de conservação na Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa e Peru.

Esta espécie pode alcançar até seis metros de comprimento total. Apresenta uma coloração escura. Apresenta olhos grandes e focinho estreito. Alimenta-se de peixes, aves e vertebrados aquáticos, como a capivara. Mostra mais atividade de caça terrestre, particularmente à noite, tendo visão e audição apuradas. Os indivíduos jovens alimentam-se de crustáceos.

Reprodução

O acasalamento ocorre na água. A postura é realizada nas margens de lagos, na vegetação marginal. Constroem ninhos de aproximadamente 1,5 m de diâmetro durante a estação seca, contendo de 30 a 65 ovos. A eclosão ocorre entre 42 a 90 dias, coincidindo com o começo da estação chuvosa.


Ameaças

Atualmente, o jacaré-açu está sujeito à intensa exploração ilegal para a obtenção de carne nas calhas dos rios Solimões, Japurá, Purus e Amazonas. As peles são desprezadas e a carne é comercializada salgada com os mercados colombiano e paraense.
Hoje a espécie não se encontra mais na Lista Nacional das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção.


Distribuição Geográfica

Distribui-se por basicamente toda Bacia Amazônica, incluindo Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e algumas áreas da Guiana e Guiana Francesa. No Brasil, o Melanosuchus niger tem sido observado ultimamente nos Estados de Mato Grosso, Amapá e Rondônia, assim como no Pará, Amazonas, Goiás e Tocantins.
É extremamente abundante nas várzeas, sendo mais exigente em termos de qualidade de habitat.


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