15 dezembro, 2009
Piraíba
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Siluriformes
Família: Pimelodidae
Género: Brachyplatystoma
Espécie: B. filamentosum
Nome científico: Brachyplatystoma filamentosum
Descrição
Peixe de grande porte, seguramente o maior dos silurídeos brasileiros, corpo acinzentado escuro acima da linha lateral e mais claro abaixo desta, levemente azulado no dorso e branca no ventre. Cabeça e boca muito grandes com maxilar superior proeminente e barbilhões sensoriais. Quando menores que 50/60Kg, são chamados filhotes.
O corpo é roliço e mais alongado. A cabeça, grande, ocupa cerca de 1/4 do tamanho do comprimento. A boca é ampla, com maxila ligeiramente maior que a mandíbula. Os barbilhões maxilares são longos, possui nadadeira caudal furcada.
Tamanho
Atinge mais de 2,8 metros e 200 quilos de peso.
Distribuição Geográfica
Ocorre nas Bacias amazônica e Araguaia-Tocantins, onde são encontrados em lugares profundos, poços ou remansos, saídas de corredeiras e confluência de grandes rios.
Alimentação
A piraíba é um bagre de corpo roliço e hábito noturno. É nesse período que ela sai para caçar, principalmente pequenos bagres de outras espécies, caranguejos e répteis.
Reprodução Na época da reprodução, é capaz de migrar 4 mil quilômetros para encontrar o local ideal para lançar seus ovos.
Curiosidades
Não é um peixe muito procurado pelos pescadores comerciais, pois muitos acreditam que sua carne faz mal e transmite doenças. Além disso, as vísceras e músculos do corpo costumam ficar repletos de parasitas.
Durante várias épocas do ano, é possível observar as piraíbas no canal dos rios, bem na superfície da água, mas não são capturadas. Na Amazônia, os caboclos costumam pescar esse peixe na confluência dos rios. Amarram na canoa uma corda bem forte e anzol grande, iscado com um peixe de médio porte e ficam aguardando a chegada do peixe, que, quando fisgado, pode rebocar a canoa por vários quilômetros.
Dependendo da força e tamanho do peixe é necessário cortar a corda para a canoa não virar.
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