Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Amphibia
Ordem: Anura
Família: Hylidae
Gênero: Aplastodiscus
Espécie: A. ehrhardti
Nome científico: Aplastodiscus ehrhardti
Descrição
Espécie endêmica, isto é, só existe na Mata Atlântica da região norte de Santa Catarina. O estrato da floresta a que ela está restrita é ínfimo e frequentemente ameaçado (já que só restou 7% da mata original em todo o Brasil). O problema, além do verde, é que os riachos em que procriam e onde os girinos se desenvolvem, estão sendo gradativamente poluídos.
Normalmente a perereca-verde, a exemplo dos demais de sua extensa família, tem nos machos os seus "cantores". Eles costumam coaxar ora empoleirados em taquaras e copa dos arbustos, ora no alto das árvores. Aliás, entre os Hylidae, a grande maioria é arborícola e de hábitos noturnos. O macho mede cerca de 37 mm.
Alimentos
Na fase girino (larvas), alguns anfíbios não se alimentam, mantendo-se com as reservas do próprio ovo. Mas a maioria come detritos e algas. Alguns chegam até a ser carnívoros (chamados de exotróficos).
Reprodução
Os anfíbios anuros se reproduzem em ambientes aquáticos, além de micro-ambientes que possam armazenar água (caso das bromélias e ocos das árvores).
Quando não, em lugares úmidos. Até o momento há 39 registros diferentes de modos reprodutivos desta espécie. O mais usual é a desova direta em ambientes aquáticos, onde dos ovos surgem os girinos.
No caso desta perereca-verde, costuma escolher riachos de águas cristalinas e no meio da floresta para se reproduzir.
Habitat e Distribuição Geográfica
Endêmica da Mata Atlântica, especificamente na região Norte de Santa Catarina. Habitando regiões de lagos, poças, riachos e brejos.
Perereca-verde
Marcadores: Anfibios, Em ExtincaoPostado por MiKa às 00:41
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