Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Hippopotamidae
Género: Hippopotamus
Espécie: H. amphibius
Nome científico: Hippopotamus amphibius
A origem do nome “hipopótamo” vem do latim, e significa “cavalo do rio”. Esse nome foi dado a estes animais devido ao seu peculiar hábito de passar a maior parte do dia sob a água, protegendo- se do seu pior inimigo: o calor africano.
Possuem glândulas distribuídas por todo o corpo, que segregam um líquido viscoso de cor avermelhada, que os protegem dos raios ultravioletas. Devido a esta secreção surgiu a crença que o hipopótamo pode “suar sangue”.
São excelentes nadadores, suas patas possuem 4 dedos e entre elas possuem membranas que facilitam o nado. Podem ficar até 5 minutos embaixo d’água, e pela ótima adaptação a vida aquática, olhos, orifícios nasais e orelhas estão situados na parte alta da cabeça, permanecendo este órgãos fora d’água.
Os hipopótamos têm hábitos noturnos. Sendo exclusivamente herbívoros, de noite deixam a segurança do rio para irem pastar nas margens.
Antigamente, o hipopótamo era encontrado por toda a África, mas foi extinto de boa parte do norte e sul do continente, com a maioria das populações atuais subsistindo no centro africano. Marcam o território com as fezes, que são espalhadas quando defecam, pois abanam o rabo ao mesmo tempo. Estas fezes servem de fertilizante aos vegetais e alimento aos peixes dos rios e lagos que habitam, tornando-os muito ricos em vida.
Vive em bandos de 30 a 50 indivíduos compostos por fêmeas e filhotes. Os machos vivem em bandos isolados. A Gestação dura aproximadamente 240 dias, nascendo 1 filhote por parto, com 25 a 55 Kg, e caso de gêmeos são raros. Os filhotes ficam entre os adultos, pois são bastante vulneráveis aos crocodilos nos primeiros meses de vida.
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