Peixe-lua



Reino: Animalia
Filo:
Chordata
Classe:
Actinopterygii
Ordem:
Tetraodontiformes
Família:
Molidae
Género:
Mola
Espécie:
M. mola
Nome científico:
Mola mola

O peixe-lua (Mola mola- entre outras designações pertencente à ordem Tetraodontiformes é o maior peixe ósseo conhecido, chegando a atingir 3 metros e cerca de 2,300 kg. O peixe lua distingue-se pela forma circular do corpo, pouco habitual nos peixes que são em geral fusiformes.

Esta espécie não tem barbatanas caudais e a locomoção é feita pelo movimento conjugado das barbatanas dorsal e anal.

O peixe-lua habita as zonas temperadas e quentes dos Oceanos Atlântico e Pacífico e alimenta-se de zooplancton e pequenos peixes. Por causa das grandes dimensões da barbatana dorsal, este animal é por vezes confundido com um tubarão quando observado da superfície.

O peixe lua é considerado, em algumas culturas, um petisco apetecível, mas a sua carne contém neurotoxinas em quantidades apreciáveis. Este peixe é geralmente um viveiro de parasitas tendo chegado a encontrar-se mais de cinquenta tipos diferentes de endo e exoparasitas num único exemplar. O peixe lua é por vezes avistado a boiar na superfície dos oceanos, num comportamento que se pensa ser destinado a aquecer o corpo depois de mergulhos prolongados a grande profundidade.

Apesar da sua fisionomia bizarra o peixe-lua é um animal gracioso pela coloração prateada e pelo lento movimentar das suas duas enormes barbatanas.

As fêmeas produzem até 300 milhões de ovos de cada vez, que são libertados para a água e fecundados pelos machos. As larvas passam por três estágios de desenvolvimento em que o peixe perde a barbatana caudal e ganha uma série de espinhos conspícuos.

Devido à sua natureza delicada e aos movimentos lentos, estes peixes são facilmente capturados por redes à deriva e por outros métodos de pesca. Como consequência as populações poderão estar em declínio.

O Oceanário de Lisboa tem um peixe lua no tanque central.

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