Tartaruga-oliva





Reino: Animalia
Filo:
Chordata
Classe:
Sauropsida
Ordem:
Testudines
Família:
Cheloniidae
Género:
Lepidochelys
Espécie:
L. olivacea
Nome científico:
Lepidochelys olivacea


Descrição

A tartaruga-oliva
(Lepidochelys olivacea) é uma das menores espécies de tartarugas marinhas, medindo cerca de 60 centímetros e pesando em torno de 65 quilos. Ganhou esse nome por causa da cor oliva de seu casco em forma que lembra um coração.

A tartaruga-oliva também é uma espécie em perigo de ameaça de extinção.
É por vezes confundida com uma outra tartaruga (tartaruga kemp - Lepidochelys kempii) devido às suas semelhanças morfológicas uma vez que o número de placas da cabeça e da carapaça é semelhante nas duas espécies, embora a tartaruga - oliva possa apresentar mais do que 5 placas costais.

Esta tartaruga normalmente migra ao longo de bancos de areia continentais convergindo no verão e outono para desovar em praias de pouca inclinação, sendo as praias de desova são normalmente localizadas em áreas isoladas.

Alimentação

Alimenta-se de crustáceos, moluscos, peixes e algas.


Reprodução

Apresenta três tipos de comportamento de desova: solitário, em pequenos grupos e em arribada. As arribadas são registradas na Costa Rica, Nicarágua, Panamá, México, Suriname e Índia.
No Brasil, a principal área de reprodução está localizada entre o litoral de Alagoas e da Bahia, com maior densidade de desovas em Sergipe. A tartaruga-oliva apresenta ciclo reprodutivo anual de 2 a 3 anos.

O tempo necessário para atingir a maturidade sexual é estimado entre 7 a 30 anos. Desova no máximo três vezes a cada ciclo, com uma média de 100 ovos a cada desova registrada. Os picos de desova ocorrem entre outubro e fevereiro.

O sexo dos filhotes é influenciado pela temperatura de incubação dos ovos, com temperaturas mais altas gerando mais fêmeas, e temperaturas mais baixas gerando mais machos.

Habitat e Distribuição Geográfica

Vivem em águas tropicais e quentes dos Oceanos Pacífico desde a partir de Índia, Arábia, Japão e Micronésia sul ao sul da África, Austrália e Nova Zelândia.

No Oceano Atlântico, tem sido observado ao largo da costa ocidental da África e as costas do norte do Brasil, Suriname, Guiana, Guiana Francesa e Venezuela.





Os círculos vermelhos são os principais lugares de nidificação e círculos amarelos são pequenas praias de nidificação.

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