Tartaruga Gigante de Rodrigues



Reino: Animalia
Filo:
Chordata
Classe:
Reptilia
Ordem:
Testudines
Família:
Testudinidae
Gênero:
Cylindrapis
Nome Científico:
Cylindraspis vosmaeri, Geochelone vosmaeri
Nome Popular
:
Tartaruga Gigante de Rodrigues


Essa espécie de Tartaruga Gigante habitou a Ilha Rodrigues pertencente ao grupo de Ilhas Mascarenhas, no qual fazem parte também as ilhas Mauricius e Reunião.
A Ilha Rodrigues está localizada a 1500 km a leste da costa de Madagascar, no Oceano Indico, a 560 km a leste da ilha de Mauricius. Com uma área de 109 km
2, esta ilha foi descoberta em 1528 por um explorador português chamado Diogo Rodrigues, foi colonizado por franceses em 1691 e abandonada em 1693, em 1735 foi estabelecido um porto marítimo francês, foi conquistado pela Inglaterra em 1809 e só conseguiu sua independência em 1967.

A Tartaruga Gigante de Rodrigues foi considerada extinta em 1802, sua captura por parte de marinheiros que passavam pela ilha foi grande demais para manter uma população viável. Através de restos de animais encontrados em cavernas foram feita as reconstruções da espécie. Essa espécie podia atingir cerca de 94 centímetros de comprimento e 81 centímetros de largura de carapaça, alcançava 1,20 metros de altura e aproximadamente 120 quilos.
A característica principal desta espécie é o seu longo pescoço, que termina em uma cabeça pequena e com um poderoso bico córneo, com uma carapaça de formato cilíndrico e com a borda superior frontal elevada, como uma sela, que facilitava a elevação do pescoço a 90º, apoiados em pernas extremamente fortes.

Acredita-se que vivam em grupos de diversos animais, como ilustrado na imagem acima e devido ao grande número de animais que habitavam a ilha, estima-se que o número de tartarugas removidas das Ilhas Rodrigues entre 1732 e 1771 foi de 280.000 animais.
Devido a sua longevidade ainda procura-se animais desta espécie em zoológicos particulares, que possam ter sido confundido com outras espécies de tartarugas gigantes, pois acredita-se que esses animais podem viver até 200 anos.
E mesmo não achando nenhum espécime vivo e confirmando sua extinção, através de algumas partes já encontradas, criou-se a hipótese de num futuro próximo efetuarmos a clonagem desse animal, trazendo-o "de volta a vida".

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