Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Pilosa
Família: Cyclopedidae
Género: Cyclopes
Espécie: C. didactylus
Nome científico: Cyclopes didactylus
O tamanduaí ou tamanduá-anão ou ainda tamanduá-Seda (Cyclopes didactylus) é menor tamanduá que se tem notícia, é arborícola, encontrado do Sul do México ao Norte do Brasil e na ilha de trinidad e tobago uma das várias espécies de tamanduás sul-americanos.
Esta espécie é difícil de se ver. Não muito maior que um esquilo. Passa os dias dormindo, enroscado no alto das árvores. Só sai do lugar durante a noite, e mesmo assim não vai muito longe. E nunca desce ao chão. Possui pelagem amarelada, macia e sedosa que le rendeu o nome popular de tamanduá-Seda. Possui cauda preênsil de cerca de 25cm de comprimento. A cauda é prêensil, e funciona como um quinto membro.
As mãos têm 2 dedos, nos pés, 4 dedos, nas patas anteriores com duas garras longas e curvas, olhos e orelhas pequenos. É o menor dos tamanduás, medindo cerca de 50 cm de comprimento total pesando cerca de 450 g. Por ser um insetívoro altamente especializado (alimenta-se predominantemente de insetos em diferentes estágios), sua manutenção em cativeiro se torna uma atividade muito difícil.
Devido a essa sua vida reclusa, pouco se conhece dos hábitos deste animal, tanto que há pouquíssimas fotografias dele na natureza. Além disso, o que dificulta ainda mais os estudos é o fato de nenhum zoológico do mundo ter um tamanduaí em sua coleção, pois ele dificilmente consegue sobreviver em cativeiro.
O pouco que se sabe deve-se a algumas observações em seu habitat natural, as florestas tropicais. Ele vive basicamente sozinho, com exceção da época do acasalamento e o período em que o filhote único depende de cuidados especiais. No começo, é alimentado com leite da mãe e depois com uma papa de insetos regurgitada pelos pais.
Apesar dessa aparente fragilidade, ele sabe se defender muito bem dos predadores naturais, utilizando suas garras fortes e recurvadas. No entanto, o tamanduaí tem um inimigo contra o qual não consegue lutar, o homem. Devido aos enormes desmatamentos na Floresta Amazônica, ele está perdendo rapidamente seu habitat, não conseguindo também se deslocar para outras regiões mais inóspitas, uma vez que se movimenta muito lentamente.
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