Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Testudinata
Família: Testudinidae
Género: Geochelone
Espécie: G. nigra
Nome científico: Geochelone nigra spp.
As tartarugas-das-galápagos (Geochelone nigra spp.) são répteis da família Testudinidae, endêmicos do arquipélago de Galápagos, no Equador. São também a espécie de tartarugas que apresenta maiores dimensões e por isso referidos por vezes como tartarugas gigantes. Estes animais podem medir mais de 1,80 m de comprimento e pesar mais de 225 kg. As tartarugas-das-galápagos são herbívoras e alimentam-se de erva rasteira, fruta. folhas e cactos. São animais extremamente lentos que se movimentam a uma velocidade de 0,30 km/h. A população atual das tartarugas-das-galápagos está estimada em cerca de 15.000 exemplares, muito longe dos 250.000 que viviam nas ilhas antes da colonização iniciada pelos espanhóis, e é considerada vulnerável.
A carapaça óssea das tartarugas-das-galápagos é muito grande e as suas características morfológicas variam de acordo com o ambiente de cada ilha. Esta variabilidade permite subdividir a espécie em vários sub-tipos, cada um característico de uma ilha, ou de uma parte dela. Esta diversidade morfológica foi reconhecida por Charles Darwin, durante a sua visita ao arquipélago em 1835, e foi um dos argumentos para a sua teoria da evolução das espécies.
Uma tartaruga-das-galápagos chamada "Harriet" viveu cerca de 170 anos e morreu em 2006, num zoo em Queensland.
Extinção
Muitas das espécies de tartarugas que habitavam o arquipélago estão praticamente extintas hoje, como é o caso de uma tartaruga denominada George Solitário. Lhe deram esse nome pois ele é a última tartaruga gigante de sua espécie e foi encontrada na década de 1970. Hoje ele está protegido na Ilha Isabela e é muito visitado pelos turistas. Ele também é o símbolo da ilha e nas lojas de souvenirs pode-se encontrar diversos produtos com a imagem dele como canecas, camisas, bonés etc.
Dize-se que uma das principais causas da extinção de várias espécies foi culpa dos piratas e marinheiros que por alí passavam. Os mesmos passavam meses no mar comendo comida estragada ou muitas vezes até ficavam sem comer, então eles paravam nas ilhas para pegar dezenas de tartarugas e enxer o navio delas para futuramente comerem. Isso aconteceu por volta dos séculos XVIII e XIX, quando as espécies ainda eram muitas.
Outro motivo que agravou a situação das tartarugas nas ilhas foi quando os fiscais ambientais fizeram uma lei para diminuir a pesca de pepinos-do-mar. Com um limite imposto de quantos pepinos-do-mar os pescadores poderiam pescar, eles se revoltaram pois não ganhavam tanto dinheiro como antes, resultando então em ataques as reservas ecológicas, aos fiscais, chegaram até a ameaçar a tartaruga George, mas nada aconteceu. Na mesma época foram encontradas várias tartarugas mortas ou até mesmo só os cascos delas oque acredita-se ter sido um ataque dos pescadores reagindo a nova lei.
Distribuição Geográfica
Sub-espécies serão destacadas mais a frente, aguardem!
1 comentários:
Não Thiago, no Brasil não existem dessa espécie, nem em zoológicos, o que é uma pena.
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