Tartarugas das Galápagos abingdoni



Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Testudinata
Família: Testudinidae
Género: Geochelone
Espécie: G. nigra
Nome científico:
Geochelone nigra spp.
Subespécie: Geochelone nigra abingdoni


A
Chelonoidis nigra abingdoni (Günther, 1878) habitava a Ilha Pinta, porém hoje em dia só existe um exemplar dessa subespécie de tartaruga de galapagos. O nome dele é George ("O Solitário George"), tem cerca de 90 anos de idade, pesa cerca de 100 Kg e mede 106 centímetros de carapaça.
Ele vive atualmente na Estação de Pesquisa Científica Charles Darwin na Ilha de Santa Cruz. George foi encontrado por um guardião do Parque Nacional, caçador de cabras, na Ilha de Pinta em 1971, esta foi considerada uma grande surpresa, pois essa subespécie era considerada extinta desde 1906.
Desde então foi iniciada uma busca para encontrar uma parceira da mesma subespécie para George, porém não foi encontrada nenhuma na Ilha de Pinta, foram encontrados apenas 15 restos de tartarugas gigantes mortas a bastante tempo, ofereceu-se então uma recompensa de US$10.000,00 para quem encontrasse um outro exemplar, foi então encontrado um exemplar ainda jovem,com poucos anos de vida na Ilha de Pinta, porém não se tem certeza da subespécie do mesmo.

Então a solução encontrada foi colocar duas fêmeas da subespécie chelonoidis nigra becki, as quais acreditavam ser as parentes mais próximas, por causa da proximidade geográfica. Porém George não demonstrou muito interesse pelas fêmeas.
Estudos atuais demonstraram que a subespécie geneticamente mais parecida com George é a chelonoidis nigra hoodensis que habita a Ilha Espanhola, gerando então um projeto para colocar uma fêmea dessa subespécie junto com George e tentar a reprodução.
As chances de reprodução dessa subespécie ainda são boas, pois 90 anos de idade para uma Tartaruga Gigante de Galapagos ainda representa uma meia vida, pois normalmente elas vivem em torno de 150 à 200 anos.

E existem já estudos para tentar clonar George e alterar seu sexo, tentando assim gerar uma fêmea, mas essa hipótese é considerada distante.


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Bibliografia consultada: AVPH

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